Portuguese English French German Italian Russian Spanish
Início > Noticias > Poeta, ensaísta, memorialista, tradutor e crítico literário pernambucano, Acadêmico Geraldo Holanda Cavalcanti é eleito Presidente da ABL para o exercício de 2014

Poeta, ensaísta, memorialista, tradutor e crítico literário pernambucano, Acadêmico Geraldo Holanda Cavalcanti é eleito Presidente da ABL para o exercício de 2014

 

A Academia Brasileira de Letras elegeu hoje sua nova Diretoria para o ano de 2014, em sessão ordinária, no Petit Trianon. O Acadêmico Geraldo Holanda Cavalcanti será o Presidente. Ele substituirá a escritora Ana Maria Machado, que dirigiu a Academia nas duas últimas gestões. Os demais eleitos são: Secretário-Geral: Domício Proença Filho; Primeiro-Secretário: Antonio Carlos Secchin; Segundo-Secretário: Merval Pereira; e Tesoureiro: Rosiska Darcy de Oliveira. Ao fim da sessão, a Presidente Ana Maria Machado anunciou a nova Diretoria. A posse será na quinta-feira, dia 19 de dezembro, às 17 horas, no Salão Nobre do Petit Trianon.

Saiba mais

Diretoria para o ano de 2014

Geraldo Holanda Cavalcanti – Pernambucano do Recife, ocupante da Cadeira número 29, eleito em 2010, na sucessão do bibliófilo José Mindlin. Diplomata de carreira, foi embaixador junto à UNESCO, no México e junto à União Europeia. Em 1976, foi eleito Secretário-Geral da União Latina, organismo internacional com sede em Paris dedicado à promoção das línguas e culturas de expressão latina. Poeta, ensaísta, memorialista, tradutor e crítico literário, premiado no Brasil (Prêmio de Tradução da Academia Brasileira de Letras, Prêmio Paulo Rónai, da Fundação Biblioteca Nacional, Prêmio Fernando Pessoa, da União Brasileira de Escritores) e no exterior (Prêmio Internazionale Eugenio Montale).

Domício Proença Filho – Quinto ocupante da Cadeira 28 da ABL, eleito em 2006, na sucessão de Oscar Dias Corrêa, o Acadêmico é bacharel e licenciado em Letras Neolatinas pela antiga Faculdade Nacional de Filosofia, com curso de especialização em Língua e Literatura Espanhola. É doutor em Letras e Livre-docente em Literatura Brasileira pela Universidade Federal de Santa Catarina. Aposentado, após 38 anos de trabalho docente, nos cursos de graduação e pós-graduação, atuou em inúmeros estabelecimentos de ensino médio no Brasil e no exterior.

Antonio Carlos Secchin – Sétimo ocupante da Cadeira nº 19, eleito em 3 de junho de 2004, na sucessão de Marcos Almir Madeira, o poeta Antonio Carlos Secchin nasceu no Rio de Janeiro em 10 de junho de 1952. É doutor em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro; professor de Literatura Brasileira das Universidades de Bordeaux, (1975-1979), Roma (1985), Rennes (1991), Mérida (1999), Nápoles (2007), Paris Sorbonne (2009) e da Faculdade de Letras da UFRJ, onde foi aprovado (1993), por unanimidade, com nota máxima, em concurso público para professor titular. Orientou 24 dissertações de mestrado, 13 teses de doutorado e três pesquisas de pós-doutorado. Ministrou 48 cursos e participou de 177 bancas de pós-graduação, no país e no exterior.

Merval Pereira – Oitavo ocupante da cadeira nº 31, eleito em 22 de junho de 2011, na sucessão de Moacyr Scliar, Merval Pereira Filho é jornalista e comentarista da Globonews e da CBN e Colunista de O Globo. Em 1979, recebeu o Prêmio Esso pela série de reportagens “A segunda guerra, sucessão de Geisel”, publicada no Jornal de Brasília e escrita em parceria com o então editor do jornal André Gustavo Stumpf. A série virou livro com o mesmo nome, editado pela Brasiliense, considerado referência para estudos da época e citado por brasilianistas, como Thomas Skidmore. Em 2009, recebeu o prêmio Maria Moors Cabot da Universidade de Columbia de excelência jornalística, a mais importante premiação internacional do jornalismo das Américas.

Rosiska Darcy de Oliveira – Sexta ocupante da cadeira 10, eleita em 11 de abril de 2013, na sucessão do poeta Lêdo Ivo, Rosiska Darcy de Oliveira é escritora e ensaísta. Sua obra literária exprime uma trajetória de vida. Começou a carreira jornalística na revista Visão, Jornal do Brasil e TV Globo, interrompida pelo exílio imposto pelo regime político de então. Na Suíça, tornou-se doutora pela Universidade de Genebra, onde lecionou por dez anos. De volta ao Brasil, implantou no Rio de Janeiro o Instituto de Ação cultural que fundara na Suíça. Em 1996, criou o Centro de Liderança da Mulher, que preside.

Veja também

Perfil da ABL no Twitter
Comente o evento no Orkut
Curta no Facebook

5/12/2013

03/12/2013 - Atualizada em 03/12/2013