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Artigos

  • A volta do filho pródigo

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 04/04/2005

    "Cerca de 30 mil crianças e adolescentes fogem todo ano no Brasil. Oitenta por cento voltam para casa. Dificuldades com a família e busca de independência são as causas mais freqüentes das fugas. A volta é acompanhada de arrependimento".Folhateen, 28.mar.2005

  • O surpreendente Padre Vieira

    O Globo - Caderno Prosa e Verso - (Rio de Janeiro), em 22/01/2005

    Apior tsunami da História européia ocorreu a 1 de novembro de 1755, quando, depois de um terremoto, ondas gigantescas invadiram Lisboa, uma catástrofe que matou 60 mil pessoas. Sebastião José de Carvalho e Melo, marquês de Pombal, homem forte do governo português, mostrou então seu gênio organizador e administrativo. A frase famosa - “Vamos enterrar os mortos e cuidar dos vivos” - foi o mote para iniciar, de imediato, o auxílio às vítimas e a reconstrução da cidade.

  • Saudade sinistra

    Folha de São Paulo / Revista Mais! (São Paulo), em 09/01/2005

    Em "Considerações sobre a Nostalgia", Joaquim Manuel de Macedo, de "A Moreninha", mistura ficção e medicina de modo surpreendente

  • Este lugar nunca vai dar certo

    Folha de São Paulo (Revista Mais)(São Paulo - SP) em, em 25/01/2004

    "Estimado senhor meu pai. Espero que esta vos encontre gozando da mais perfeita saúde bem como a todos os nossos familiares em Portugal. Seja-me permitido, senhor, prestar a vossência relatório acerca da importante missão que a mim foi por vós confiada: encontrar, neste país chamado Brasil, onde resido, um lugar onde pudésseis instalar um entreposto comercial, aplicando assim os recursos que nossa família auferiu no bem-sucedido comércio das especiarias. Destarte, dirigi-me ao lugar conhecido como São Paulo de Piratininga, que, segundo informações por mim obtidas, preencheria as condições requeridas por vós, a primeira das quais era evitar o trópico, por vós considerado região insalubre, de gente preguiçosa, indolente. O dito lugar, ao contrário, teria ares frios e temperados; seria uma terra mui sadia, fresca e de boas águas, situada entre dois rios, o Tamanduateí e o Anhangabaú. De Recife, onde resido, tomei um navio, e depois em lombo de mula, subi até o planalto, onde fica São Paulo de Piratininga. Quando lá cheguei, a 25 de janeiro do ano da graça de 1704, invadiu-me o desânimo.

  • A traição dos confetes

    Nem só de confete e serpentina é feito o Carnaval. Para quem quer aproveitar o primeiro feriado prolongado do ano, mas não está nem um pouco interessado em enfrentar multidões, calor, barulho e ambientes geralmente embalados a muita bebida alcoólica e pouca moderação, o melhor mesmo é se manter bem longe da folia.

  • Roda dos expostos

    "Roda dos expostos" recebia bebês rejeitados até o final dos anos 40. Feitas de madeira, eram geralmente um cilindro oco que girava em torno de seu próprio eixo e tinha uma portinha voltada para a rua. Sem ser identificada, a mãe deixava seu bebê e rodava o cilindro 180 graus, o que fazia a porta ficar voltada para o interior do prédio, onde alguém recolhia a criança rejeitada. Em São Paulo, bastava a campainha soar no meio da noite para as freiras da Santa Casa terem a certeza de que mais uma criança acabava de ser rejeitada.

  • A guerra dos narizes

    Um "nariz eletrônico" desenvolvido por cientistas da Universidade de Manchester (Reino Unido) pode controlar remotamente o mau cheiro em depósitos de lixo. "Atualmente, não há nenhum outro acessório sensível o bastante para monitorar a concentração de cheiros e gases nestes locais. Geralmente, eles são analisados por voluntários que inalam amostras de ar", afirma o comunicado da universidade.

  • A última do papagaio

    Um britânico descobriu que sua namorada tinha um amante graças às indiscrições de seu papagaio. Chris Taylor, de 30 anos, um programador de computadores de Leeds, contou que, a cada vez que o telefone celular de sua namorada, Suzy Collins, tocava, Ziggy, o papagaio, dizia: "Oi, Gary". A princípio, ele pensou que Ziggy, emérito imitador, havia aprendido a frase pela TV. Suzy negava conhecer algum Gary, e Taylor não suspeitou de nada nem mesmo quando o pássaro começou a imitar o barulho de beijos ao escutar a palavra "Gary" no rádio ou na TV. Uma noite em que Taylor e Suzy beijavam-se no sofá, o pássaro disse, numa voz idêntica à da moça: "Eu te amo, Gary". Suzy confessou então que estava tendo um caso com um ex-colega chamado Gary. À mídia, ela declarou que a relação com Taylor não ia bem: "Ele passava mais tempo falando com o papagaio do que comigo". Taylor acabou vendendo Ziggy para uma loja de animais de estimação. Isso porque o programador de computadores não conseguiu desprogramar o papagaio do hábito de dizer, imitando sua ex-namorada, o nome do sujeito que foi o pivô do fim do romance.

  • Memórias póstumas de um cadáver em Ipanema

    m cadáver vindo do mar ficou ontem por cerca de seis horas na praia de Ipanema, a principal da zona sul do Rio. O cabo Renatti, do Corpo de Bombeiros, que trabalhou na retirada do homem do mar, diz que o cadáver deve ter sido lançado da favela do Vidigal, próxima de Ipanema. "A cabeça dele estava com marcas de violência. Pelo visto, ele pode ser sido morto e lançado ao mar por traficantes do Vidigal", disse Renatti. Apesar da cena inusitada e do mau cheiro causado pelo cadáver em decomposição, a rotina da praia praticamente não mudou. O trecho é freqüentado por jovens da zona sul.

  • A ciência do falso testemunho

    A história da ciência nem sempre é feita de episódios edificantes. Fraudes e falsificações aparecem com alguma freqüência, e o caso do cientista sul-coreano Hwang Woo-suk, que "fabricou" pelo menos parte de suas pesquisas sobre células-tronco, está longe de ser único. O médico alemão Phillippus Theophrastus Bombastus von Hohenheim, conhecido como Paracelso (1493-1541), revolucionou a medicina em seu tempo, mas também se dizia capaz de fabricar um ser humano em miniatura, um homúnculo, a partir de esperma.

  • Previsões sobre o menino que nasceu nas alturas

    Mulher dá à luz no banheiro de avião francês durante vôo. Uma passageira da companhia francesa Air Austral deu à luz uma criança no banheiro do avião em que voava da cidade de Lyon para a ilha francesa de Reunião, no oceano Índico. A passageira entrou no banheiro do aparelho sem avisar ninguém. Uma aeromoça percebeu que a mulher, de 25 anos, não saía e foi perguntar o que estava acontecendo. Só então soube que um bebê estava nascendo enquanto o avião, com 170 passageiros, sobrevoava o território etíope. Um médico que estava a bordo se encarregou de cortar o cordão umbilical e comprovar que a mãe e o recém-nascido estavam em perfeito estado de saúde.