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Artigos

  • Juristas dão peso às acusações da CPI

    O Globo, em 15/09/2021

    O parecer da comissão de juristas, coordenada por Miguel Reale Jr, que aponta delitos cometidos pelo presidente Bolsonaro nas questões levantadas pela CPI da COVID dá um peso muito grande às acusações. Soa como política um senador afirmar que Bolsonaro cometeu genocídio ou fez charlatanismo, mas a comissão de juristas dá base legal a essas acusações e torna importante o documento de 200 páginas. Acredito que o relatório final da CPI , que aparentemente será pesado contra o presidente da República, não terá a consequência devida porque o presidente da Câmara, Arthur Lira, controla diretamente os pedidos de impeachment, como também controlou Rodrigo Maia.

  • Reale e a Academia Brasileira

    O Estado de S. Paulo (SP), em 17/12/2006

    “A sede da alma está na memória”, dizia Santo Agostinho. Esta afirmação explica a praxe que norteia os discursos de posse na Academia Brasileira de Letras. Com efeito, cabe a um novo acadêmico, ao empossar-se, resgatar a memória e interpretar o espírito de sua cadeira analisando o significado cultural da obra e da ação daqueles que anteriormente a ocuparam. Neste contexto, a regra é o destaque a ser dado à trajetória intelectual do antecessor imediato e ao relacionamento que teve com as atividades da instituição, fundada em 1897. Foi isso o que me empenhei em fazer no último dia 1º de dezembro, ao assumir, na Casa de Machado de Assis, a cadeira 14, na sucessão de Miguel Reale.

  • Miguel Reale, poeta

    Tribuna da Imprensa, em 25/04/2006

    Eis um lado que vale a pena lembrar de Miguel Reale, que há pouco nos deixou, o do poeta. Que o foi. Não só em trechos de seus ensaios de filosofia como no livro sobre Kant que publicou em 1936 - mas também num livro bem mais recente, de sonetos, que se chamou precisamente "Sonetos da verdade".

  • Criminalidade crescente

    Diário do Comércio (São Paulo), em 27/10/2005

    Fomos, eu e o professor Miguel Reale Júnior, fazer conferências políticas, cada um para um partido, em Piracicaba, na Universidade Metodista.

  • Crime político em processo

    Diário do Comércio (São Paulo), em 20/10/2005

    O professor Miguel Reale, meu velho amigo e bi-confrade na Academia Brasileira de Letras e na Academia Paulista de Letras, e companheiro no Instituto Brasileiro de Filosofia, do qual é o fundador, advertiu, em artigo publicado pela revista Digesto Econômico , aos seus inúmeros leitores, para um crime político em processo, como o crime praticado pelo Partido Comunista na extinta União Soviética, pelo nazismo na Alemanha e pelo fascismo na Itália.

  • Variações sobre o tédio

    www.miguelreale.com.br em, em 10/09/2005

    É nas “épocas de nojo”, como a que estamos vivendo, como conseqüência da clamorosa e criminosa tentativa do PT de apossar-se, como partido único, da totalidade dos quadros administrativos da Nação, que devemos analisar o fenômeno do tédio.

  • A reforma política

    Fonte: (www.miguelreale.com.br) em, em 02/07/2005

    É deveras deplorável a eclosão da maior crise ética de nossa vida democrática, como a que ainda estamos vivendo, para se tornar a falar em reforma política.

  • Lembrança da FAAP

    Diário do Comércio (São Paulo), em 01/07/2005

    Fui professor nas faculdades de Engenharia, Comunicação e Economia da FAAP durante dez anos. Indicado pelo professor Miguel Reale, então vice-presidente da Fundação, presidida pela sra. Lúcia Pinto de Souza. Iniciei minhas aulas depois de aprovado pelo Conselho Federal de Educação, em princípio de 1967, e deixei o magistério em 1976.

  • O Brasil e a China

    O Estado de S. Paulo (São Paulo), em 12/02/2005

    Até a queda do Muro de Berlim e a súbita débâcle do "socialismo real", não se considerava compatível com os imperativos da razão e da teoria político-constitucional um governo representado pela coligação de partidos antagônicos, um neoliberal de mãos dadas com um comunista. Respeitava-se um mínimo de coerência ideológica no exercício do poder estatal, admitindo-se apenas parciais concessões no mundo das idéias, sem serem afetados os pontos essenciais dos respectivos programas.

  • O jurista e o retorno democrático

    O Estado de S. Paulo (São Paulo), em 29/01/2005

    Quando se comemorou o 20.º aniversário do retorno do Brasil ao regime democrático, políticos houve - mesmo entre os que apoiaram incondicionalmente o regime militar - que teceram loas à "sabedoria" com que teriam atuado naquele evento. Na realidade, não houve inesperada volta à democracia, a qual foi reconquistada aos poucos, sendo decisiva a participação de juristas nessa ocorrência.

  • Variações sobre competência

    O Estado de S. Paulo (São Paulo), em 15/01/2005

    Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso acusam-se, reciprocamente, de "incompetência", fundamentando sua assertiva com a invocação de medidas falhas ou contraditórias. A bem ver, ambos podem ter razão, pois a administração pública é um acervo complexo de atos e providências, que somente pode ser apreciado em conjunto.A esta altura do mandato de Lula, não creio que se lhe possa negar competência, tendo razão o prezado amigo e confrade Antonio Ermírio de Moraes quando reconhece que ele representou uma "saudável surpresa", ao ter a coragem de abandonar algumas idéias econômico-financeiras, pleiteadas pelo PT na linha de um reformismo populista, para uma série de felizes decisões exigidas pelo desenvolvimento sustentado.

  • Novas variações sobre religiosidade

    O Estado de S. Paulo (São Paulo), em 18/12/2004

    Norberto Bobbio, falecido em janeiro do corrente ano, concedeu a um de seus discípulos, Raffaele Luine, memorável entrevista que vem esclarecer uma série de questões relativas à fé, aos poderes da razão, à heterodoxia e à religiosidade.Bem poucos têm escrito sobre a religiosidade, apresentada pelo grande pensador piemontês como o estado de espírito em que o ser humano se sente "imerso do mistério", na agonia insaciável da procura da verdade, sem saber dizer sim ou não às perguntas que emergem do íntimo de seu ser.

  • Variações sobre a justiça

    O Estado S. Paulo (São Paulo), em 04/12/2004

    Pode parecer estranho que, após mais de sete décadas de convivência com a problemática jurídica, procurando alcançar seus fundamentos, eu ainda sinta necessidade de tecer considerações gerais sobre a justiça. Nada, no entanto, me parece tão criticável como, logo no início dos estudos jurídicos, pretender-se expor a própria teoria da justiça, às vezes após longa exposição das principais doutrinas sobre o assunto, desde Platão e Aristóteles até os mais celebrados autores contemporâneos.

  • Variações sobre a caridade

    O Estado S. Paulo (São Paulo), em 20/11/2004

    Dentre as três virtudes teologais, fé, esperança e caridade, é esta a menos objeto de estudo sob o ponto de vista ético, devido à essencial correlação do fato social com problemas de ordem religiosa, desde a crença em Deus à subordinação do ser humano a desígnios divinos.A caridade representa, em primeiro lugar, a prática de atos de solidariedade em consonância com um valor supremo, ao qual nos devemos sujeitar, procurando sempre regular nosso comportamento com um plano transcendente, a que não teríamos acesso graças tão-somente aos poderes da razão.

  • São Paulo, cidade turística

    O Estado S. Paulo (São Paulo), em 06/11/2004

    As estatísticas têm revelado, ultimamente, grande e crescente número de turistas na capital de São Paulo, sem que, até agora, se tenham determinado com acerto as razões desse evento.Costuma-se dizer que São Paulo não possui nada que lhe assegure atraente cor local capaz de justificar a visita de viajantes do Brasil e do estrangeiro, como é o caso do Rio de Janeiro, de Salvador e do Recife.