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Artigos

  • O social e a literatura

    A Tribuna (ES), em 15/01/2017

    E essa invasão cresceu nos últimos anos, ao ser examinado mais o autor, em face da sociologia ou da ideologia do que a construção da obra, como se a criação fosse um resultado da sociedade, quando a sociedade pode influir, mas não é a criação que merece atenção como um acontecimento em si mesmo, com a intuição, que se ilumina na sensibilidade da inteligência.

  • O cão abandonado

    O Globo, em 13/01/2017

    República não sabe mais o que fazer de si mesma, a fala não condiz com a realidade e as promessas.

  • Os prêmios do futuro

    A Tribuna (ES), em 11/12/2016

    Por se achar bem maior do que ele, ou então acostumado com a guerra, precisava se alongar no usufruto da paz. Mandou sua esposa representá-lo na entrega do galardão, em Estocolmo. Sartre teve uma atitude mais peremptória e orgulhosa: recusou-se a recebê-lo. 

  • O Raio deprimido

    A Tribuna (ES), em 04/12/2016

    Augusto Monterroso, fabulista genial, natural da Guatemala, em sua obra-prima, "A Ovelha Negra", é um representativo exemplo da imaginação criativa, escreveu, em "O raio que caiu duas vezes no mesmo lugar: 

    "Houve um Raio que caiu duas vezes no mesmo lugar, porém achou que na primeira tinha feito estrago suficiente, já que não era necessário, e ficou muito deprimido." 

  • O desaparecimento da crítica

    A Tribuna (ES), em 13/11/2016

    Infelizmente, com alguma exceção, nem sempre honrosa, porque feita por pessoas mal preparadas, para não dizer, entusiasticamente desinformadas do que veio antes, há um desaparecimento gradual e irrestrito da crítica literária cotidiana nos grandes jornais do Rio e São Paulo. 

  • Luís Fernando, o Veríssimo

    A Tribuna (ES), em 02/10/2016

    O cronista maior do humor desta República acaba de completar 80 anos. Conheci Luís Fernando em Porto Alegre, quando lá morava e jovem. 

  • A ambição da criação

    A Gazeta (ES), em 24/09/2016

    Oscar Gama Filho é, entre os escritores capixabas, o mais surpreendente. Se procuramos o poeta do notável "O Relógio Marítimo", editado pela Imago, encontramos o teatrólogo. E, se procuramos o intérprete de "Razão do Brasil", que a José Olympio publicou, importante visão da nacionalidade, achamos um dos psicólogos mais inventivos, generosos e competentes. 

  • Ivo Pitanguy

    A Tribuna (ES), em 28/08/2016

    Ivo Pitanguy era reconhecido no mundo como um dos maiores cirurgiões plásticos - todos sabem. Também na generosidade, pois a muitos anonimamente ajudou. Preparou na sua especialidade, gerações de discípulos. 

  • A agonia de um rio

    O Globo, em 25/11/2015

    Todos sabem: o Rio Doce, com o rompimento da barragem de Mariana, está morrendo. Não é desastre da natureza, obra do acaso, é desastre humano, crônica de morte anunciada, que só a Samarco não viu.

  • Os críticos pelos críticos

    Correio Braziliense, em 18/09/2015

    São tantas as homenagens que a Academia Brasileira de Letras presta à literatura, na esteira da sua incansável missão de prestigiá-la, que teria de chegar o momento de focalizar enfaticamente o papel desempenhado pelos críticos, categoria nem sempre muito bem compreendida.

  • Amarildo, pedreiro

    O Globo, em 27/07/2015

    Amarildo, pedreiro, inerme, dentre pedras, ninguém o construiu, onde o silêncio medra, silêncio que preserva o que nos olhos viu quando a semente abriu: Amarildo sumiu.

  • A história universal da noite

    O Globo, em 16/10/2014

    Outro dia, falei da existência dos rinocerontes na política. Falo deles como símbolos, não aos seres humanos: a certos seres políticos. Sempre existiram e não é como a dos animais, espécie extinta. Exigindo pesquisa mais apurada nos documentos que relatam nosso passado. Basta observarmos melhor e eles aparecem, com ou sem os coruscantes chifres. E vão-se delineando mais no transcorrer do tempo, que se assemelha a uma “história da noite”, como a do argentino Jorge Luis Borges. 

  • Não desistimos do Brasil, mas cansamos

    O Globo, em 04/09/2014

    Luiz Fernando Verissimo escreveu uma crônica defendendo que o 7 x 1, com que a Alemanha abateu o Brasil na Copa do Mundo, não existiu. Ou existiu num universo à parte, postulando que a CBF deveria pedir a anulação do jogo e sua repetição no mundo real. A Nuvem Letícia, sorrindo, observou ter sido um erro de ótica. As bolas não entravam em nossa trave, saíam , pois até elas estavam envergonhadas.

  • O desastre do Brasil

    O Globo, em 10/07/2014

    Este desastre do futebol brasileiro diante da Alemanha, em goleada, começou bem antes da lesão propositada em Neymar, veio bem antes de quando Felipão mostrou-se desatualizado, soberbo, ditador; veio antes pela excessiva propaganda, cuidando dos mínimos gestos e movimentos de nossos jogadores, como se fossem deuses, novos e opulentos, com a supervalorização dos pés, como se pensassem ou criassem a ordem do universo. Não foi apenas a seleção alemã superior, houve negligência, pane, lapso dos atletas nacionais e como de início se viu um time de sopro curto. O preço foi muito caro.

  • A comenda do coração

    A Tribuna (ES), em 23/12/2012

    Alguém já me disse que tenho a alma de D. Quixote no corpo levantino de Sancho Pança. Ignorando a medida em que um avança sobre o outro, ou se confundem.