Bem verdade que eu não estou lá, no centro dos acontecimentos, mas procuro permanecer sempre bem informado sobre o que se passa na ilha, porque lá sempre nos encontramos na vanguarda do pensamento nacional, desde o tempo em que a moda era a antropofagia e nós fomos dos primeiros a comer portugueses. (Depois passamos também a comer portuguesas, mas esta já é outra questão, não confundamos as coisas.) Cheguei mesmo a tentar obter a opinião de Azeda (pronuncia-se Azêda), que teve a gentileza de me atender no orelhão do Bar de Espanha. Procurei-o porque ele representa, de várias formas, a opinião do povão da ilha e seria muito esclarecedor conhecê-la.