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Frei Betto fala na ABL sobre “Cristianismo: uma nova proposta civilizatória”, na terceira palestra do ciclo “Sociedade e espiritualidade”

 

A Academia Brasileira de Letras deu sequência ao ciclo de conferências “Sociedade e espiritualidade”, sob coordenação do Acadêmico e jornalista Cícero Sandroni, realizando sua terceira palestra – Cristianismo: uma nova proposta civilizatória – com o escritor e frade dominicano Frei Betto. O evento aconteceu na terça-feira, dia 15 de março, às 17h30min, no Teatro R. Magalhães Jr., Avenida Presidente Wilson 203, Castelo, Rio de Janeiro. Entrada franca.

De acordo com o conferencista, Jesus não veio ao mundo fundar uma igreja ou religião. Ele veio trazer uma nova proposta civilizatória, realçando os valores humanos como de natureza divina.

O coordenador Cícero Sandroni explica que não se trata de um ciclo que queira catequisar as pessoas. O objetivo é o de mostrar como a espiritualidade influencia a sociedade.

Foram fornecidos certificados de frequência.

A Acadêmica Ana Maria Machado, Primeira-Secretária da ABL, é a coordenadora-geral dos ciclos de conferências de 2016.

“Sociedade e espiritualidade” terá mais duas palestras, sempre às terças-feiras, no mesmo local e horário, com os seguintes dias, conferencistas e temas, respectivamente: dia 22, Faustino Teixeira, A dimensão interior do Islã; e 29, Muniz Sodré, Culto Afro: uma filosofia de diáspora.

Saiba mais: 

Autor de 60 livros, editados no Brasil e no exterior, Frei Betto nasceu em Belo Horizonte (MG). Estudou jornalismo, antropologia, filosofia e teologia. Frade dominicano e escritor, ganhou, em 1982, o Jabuti, principal prêmio literário do Brasil, concedido pela Câmara Brasileira do Livro, por seu livro de memórias Batismo de Sangue.

Em 1982, foi eleito Intelectual do Ano pelos escritores filiados à União Brasileira de Escritores, que lhe deram o Prêmio Juca Pato por sua obra Fidel e a religião. Seu livro A noite em que Jesus nasceu ganhou o prêmio de "Melhor Obra Infantojuvenil" de 1998, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte. Em 2005, o júri da Câmara Brasileira do Livro premiou-o mais uma vez, agora na categoria Crônicas e Contos, pela obra Típicos Tipos – perfis literários. Em 2011, seu romance policial Hotel Brasil (Rocco) ficou entre as dez obras finalistas do Prêmio Jabuti, no quinto lugar. Em 2012, seu romance Minas do Ouro ficou entre os finalistas do Prêmio Portugal Telecom. É membro do Conselho Mundial do Projeto José Martí de Solidariedade Internacional.

Autor de 60 livros, editados no Brasil e no exterior, Frei Betto nasceu em Belo Horizonte (MG). Estudou jornalismo, antropologia, filosofia e teologia. Frade dominicano e escritor, ganhou, em 1982, o Jabuti, principal prêmio literário do Brasil, concedido pela Câmara Brasileira do Livro, por seu livro de memórias Batismo de Sangue.

Em 1982, foi eleito Intelectual do Ano pelos escritores filiados à União Brasileira de Escritores, que lhe deram o Prêmio Juca Pato por sua obra Fidel e a religião. Seu livro A noite em que Jesus nasceu ganhou o prêmio de "Melhor Obra Infanto-Juvenil" de 1998, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte. Em 2005, o júri da Câmara Brasileira do Livro premiou-o mais uma vez, agora na categoria Crônicas e Contos, pela obra Típicos Tipos – perfis literários. Em 2011, seu romance policial Hotel Brasil (Rocco) ficou entre as dez obras finalistas do Prêmio Jabuti, no quinto lugar. Em 2012, seu romance Minas do Ouro (Rocco) ficou entre os finalistas do Prêmio Portugal Telecom.

Ainda na área cultural, foi assistente de direção de José Celso Martinez Corrêa no Teatro Oficina, na primeira montagem da peça de Oswald de Andrade, “O rei da vela”, e crítico de teatro do jornal Folha da Tarde (1967/1968). Coordenou a Anampos (Articulação Nacional de Movimentos Populares e Sindicais); participou da fundação da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e da CMP (Central de Movimentos Populares). Prestou assessoria à Pastoral Operária do ABC (São Paulo), ao Instituto Cidadania (São Paulo) e às Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). Foi, também, consultor do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Em 2003 e 2004, atuou como Assessor Especial do Presidente da República e coordenador de Mobilização Social do Programa Fome Zero. Desde 2007, é membro do Conselho Consultivo da Comissão Justiça e Paz de São Paulo. É sócio fundador do Programa Todos pela Educação. Em 2015, passou a assessorar, como voluntário, o governo Flávio Dino, para melhoria do Índice de Desenvolvimento Social (IDH) do Maranhão. Recebeu o título de Doutor Honoris Causa em Filosofia, concedido pela Universidade de Havana, em outubro de 2015.

Colabora com vários jornais, revistas, sites e blogs, no Brasil e no exterior.

Prêmios por seu trabalho em favor dos Direitos Humanos

Em 1987, recebeu o prêmio de Direitos Humanos da Fundação Bruno Kreisky, em Viena. Em outubro de 1990, ganhou o prêmio Dom Oscar Romero da Fundação Georg Fritze, concedido por Igrejas protestantes da Alemanha. Destinou-o à Comissão Pró-Central dos Movimentos Populares. Integrou, por cinco anos (1991-1996), o conselho da Fundação Sueca de Direitos Humanos. Em 1992, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) compartilhou com Frei Betto o prêmio The Right Livelihood, conhecido como Prêmio Nobel Alternativo, por sua contribuição à luta por reforma agrária e à construção do MST.

Em 20 de dezembro de 1996, recebeu o Troféu Sucesso Mineiro, da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, dentro das comemorações do centenário da cidade. Na Itália, foi a primeira personalidade brasileira a receber o prêmio Paolo E. Borsellino por seu trabalho em prol dos Direitos Humanos, concedido em maio de 1998. Também em 1998, foi homenageado pelo Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Rio de Janeiro com o Prêmio CREA/RJ de Meio Ambiente, e ganhou a Medalha Chico Mendes de Resistência, concedida pelo Grupo Tortura Nunca Mais do Rio de Janeiro por sua luta em prol dos direitos humanos.

Prêmio Jabuti, ano 2000, pela obra coletiva Mysterium Creationes - Um olhar interdisciplinar sobre o Universo. No mesmo ano, recebeu do governo de Cuba a Medalha da Solidariedade e dos Conselhos de Psicologia do Brasil o Troféu Paulo Freire de Compromisso Social/2000. Recebeu, em 2004, a “Ordem do Mérito Ministério Público do Distrito Federal e Territórios”. Em maio de 2005, numa iniciativa da Unesco, Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e jornal Folha Dirigida foi eleito, por voto direto e secreto de um colégio eleitoral de 2.500 pessoas, uma das 13 “Personalidades Cidadania 2005”.

Em março de 2006 recebeu, por deliberação unânime da Diretoria Executiva do Instituto Brasileiro de Municipalismo, Cidadania e Gestão (Instituto Cidadão), a Medalha do Mérito Dom Helder Câmara, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados à Nação, na preservação e fiscalização da gestão pública moral e legal.  Em agosto de 2007, recebeu a Medalha Tiradentes, homenagem prestada pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Em outubro do mesmo ano, foi agraciado com o título de Cidadão Honorário de Brasília.

Em maio de 2008, recebeu em Tarragona, na Espanha, o Prêmio Ones – Reconocimiento Internacional Foca Mediterrània, por sua trajetória e ações em prol do meio ambiente e da solidariedade internacional. Recebeu, em dezembro de 2009, a Comenda Irmãos em Pátria, concedida pela Associação dos Servidores da Justiça do Trabalho do Rio de Janeiro, por seu empenho em favor da luta dos trabalhadores no Brasil e no exterior. Foi agraciado, também, com o prêmio ALBA de Las Letras em reconhecimento ao conjunto de sua obra literária. A premiação é concedida pela Fundação Cultural da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba) a personalidades que consagram sua vida e obra à valorização do patrimônio cultural da América Latina e Caribe com criações originais de todos os gêneros literários.

Em fevereiro de 2010, ganhou o prêmio La utilidad de la virtud, concedido pela Sociedad Cultural José Martí, de Cuba. Em dezembro de 2011, em voto popular, ganhou a primeira edição do Prêmio CUT – Democracia e Liberdade Sempre, Destaque na Luta por Democracia, Cidadania e Direitos Humanos.

Um ano depois, em dezembro de 2012, Frei Betto foi agraciado com o Prêmio Internacional UNESCO José Martí. Seu nome foi aprovado por unanimidade. Em 2013, por sua contribuição para o fortalecimento da cidadania e do desenvolvimento social, recebeu mais uma vez o prêmio Personalidade Cidadania, concedido pela Academia Brasileira de Filosofia, Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e o jornal Folha Dirigida, tendo sido eleito, juntamente com outras nove pessoas, por 5.498 de eleitores.

No ano seguinte, recebeu a Medalha do Mérito Legislativo Câmara dos Deputados, pelos “relevantes serviços prestados”. Também em 2014, foi a primeira personalidade a ganhar o Prêmio Dom Paulo Evaristo Arns, criado pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos de São Paulo, por sua longa trajetória de vida em prol dos Direitos Humanos. Recebeu, ainda, do Conselho de Estado de Cuba, a Comenda de la Solidariedad. Seu nome foi escolhido por unanimidade. Em 2015, ganhou o Troféu Chico Xavier por seu trabalho em prol da paz e justiça social, e a Medalha Darcy Ribeiro, concedida pela Associação dos Economistas de Minas Gerais e Mercado Comum-Comunicação e Publicações Ltda., por destacar-se nas áreas de Educação e Cultura. É membro do Conselho Mundial do Projeto José Martí de Solidariedade Internacional.

09/03/2016

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