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Acadêmico e poeta Geraldo Carneiro é o palestrante da segunda conferência do Ciclo “Cadeira 41”

 

A Academia Brasileira de Letras deu continuidade ao seu Ciclo de Conferências intitulado Cadeira 41, com palestra do Acadêmico, poeta e letrista Geraldo Carneiro. O tema foi No bar, com Tom Jobim, com a coordenação geral da Acadêmica Ana Maria Machado. O evento foi realizado no dia 12 de setembro, no Teatro R. Magalhães Jr., Avenida Presidente Wilson 203 - Castelo, Rio de Janeiro.

A intitulação Cadeira 41 remonta aos tempos de fundação da ABL, em 20 de julho de 1897. Criada nos mesmos moldes da Academia Francesa, o número máximo de Acadêmicos era de 40, o que continua até os dias de hoje. Este Ciclo, no entanto, pretende apresentar quatro nomes que poderiam ocupar, em suas épocas, uma dessas Cadeiras e, que, por razões diferentes e individuais, não se tornaram membros da Academia.

A Acadêmica e escritora Ana Maria Machado é a coordenadora geral dos Ciclos de Conferências de 2019.

Os Ciclos de Conferências, com transmissão ao vivo pelo Portal da ABL, têm o patrocínio da Light.

Foram fornecidos certificados de frequência.

Cadeira 41 terá mais duas palestras, às quintas-feiras, no mesmo local e horário, com os seguintes dias, conferencistas e temas, respectivamente: dia 19, Marisa Lajolo, Na classe, com Mestre Candido; e dia 26, Acadêmico Cacá Diegues, Com Jorge de Lima no coração

O Acadêmico

Geraldo Carneiro é poeta, letrista e roteirista de televisão, teatro e cinema.

É autor dos livros de poesia Em busca do Sete-EstreloVerão vagabundoPiquenique em Xanadu (prêmio Lei Sarney de melhor livro do ano), PandemônioFolias metafísicasPor mares nunca dantesLira dos cinquent’anos e Balada do impostor.

Publicou também Vinicius de Moraes: A Fala da Paixão e Leblon: A Crônica dos Anos Loucos, além de alguns sonetos traduzidos de William Shakespeare, na coletânea Sonhos da Insônia (Impressões do Brasil, 97), publicada em parceria com Carlito Azevedo.

Escreveu letras para canções com diversos parceiros, tais como, Egberto Gismonti, Astor Piazzolla, John Neschling, Francis Hime, Wagner Tiso. Além de textos para cinema, teatro e TV. Pelo último roteiro escrito, a adaptação da novela O Astro, em parceria com Alcides Nogueira, recebeu o prêmio Emmy. 

No cinema, assinou os roteiros dos filmes Eternamente Pagu (1987), de Norma Bengell, e O judeu (1996), escrito com Millôr Fernandes, Gilvan Pereira e o diretor do filme, Jom Tob Azulay.

Teve diversos textos teatrais encenados, originais e traduções, entre os quais A Tempestade, As You Like It e Antonio & Cleópatra, de William Shakespeare; A Bandeira dos Cinco Mil Réis (encenada em 86, publicada em 92), Manu Çaruê (ópera pós-tudo com música de Wagner Tiso, encenada em 88).

05/09/2019

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