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Acadêmica Nélida Piñon é convidada em Cambados, Galícia, para ser a embaixadora do Albariño

 

A Acadêmica e escritora brasileira Nélida Piñon, Secretária-Geral da Academia Brasileira de Letras, foi convidada para ser embaixadora do Albariño, em confraternização ocorrida no município de Cambados, Espanha, na Província de Pontevedra, comunidade autônoma da Galícia.

O Secretário do Capítulo Serenísimo (associação dedicada a promover o vinho), Pedro Piñeiro, a condecorou com a medalha da ordem, a pedido do Gran Mestre, Alberto Núñez Feijoo, e a convidou para visitar Cambados na primeira semana de agosto, e ser investida Dama do Capítulo do Albariño.

Nélida Piñon viajou para a Espanha no fim do mês passado – retornou esta semana –, onde participou de reunião na Real Academia Galega, assim como do Conselho da Cultura Galega, entre outras atividades (proferiu seis palestras naquela região). Inaugurou, também, uma casa de cultura que recebeu seu nome, em Cotobade, e da segunda edição do Prêmio Nélida Piñon. Em Madri, foi convidada para o jantar de gala pelo 10º aniversario do Patronato do Museu do Prado.

Em reconhecimento à visita da escritora brasileira, a família Piñeiro celebrou uma recepção em sua residência, onde foi feito um brinde pelo êxito de Cambados para se tornar a Cidade Europeia do Vinho, título que será concedido no dia 5 de novembro, em Portugal, pelo qual competem também Vilafranca del Penedés, Aranda del Duero e La Palma del Condado. Nélida Piñon recebeu, ainda, um diploma de “Embaixadora de Honra” da Federação de confrarias enogastronômicas da Galícia e uma pequena escultura de um cacho de uvas albariñas.

A uva Albariño é uma das castas brancas de maior reputação da Península Ibérica, famosa por originar vinhos brancos frescos e aromáticos. Quando elaborados por um produtor de renome, os vinhos brancos podem ser muito cativantes, combinando aromas florais de frutas brancas com bom corpo e ótima acidez. Originária da Galiza, região com clima úmido e frio, a Albariño é amplamente cultivada na Espanha e em Portugal, onde é conhecida como Alvarinho ou Cainho Branco.

Saiba mais:

Carioca, quinta ocupante da Cadeira nº 30 da ABL, eleita em 27 de julho de 1989, Nélida Piñon estreou na literatura com o romance Guia-mapa de Gabriel Arcanjo, em 1961. Ao longo de sua carreira, colaborou em publicações nacionais e estrangeiras, proferiu conferências em diversos países, onde foi igualmente traduzida. É catedrática da Universidade de Miami desde 1990, havendo sido escritor-visitante das universidades de Harvard, Columbia, Johns Hopkins e Georgetown.

Nélida Piñon recebeu os prêmios brasileiros Golfinho de Ouro, Mário de Andrade e Jabuti — este, de melhor romance e livro de ficção de 2005, por Vozes do deserto. E os internacionais Juan Rulfo, do México, Jorge Isaacs, da Colômbia, Rosalia de Castro, da Espanha, Gabriela Mistral, do Chile, e Menéndez Pelayo, da Espanha. Em 2005, pelo conjunto de sua obra, recebeu o importante Príncipe de Astúrias. É doctor honoris causa das universidades Poitiers, Santiago de Compostela, Rutgers, Florida Atlantic, Quebec e UNAN.

A escritora foi a primeira mulher a ocupar o cargo de Presidente da ABL, em 1997, por ocasião do centenário da Academia.

Para acessar o currículo na íntegra da Acadêmica e escritora Nélida Piñon, basta clicar no “botão” ao lado desta notícia.

11/10/2016